terça-feira, 17 de julho de 2007

ONG BAK: O GUERREIRO SAGRADO (Ong Bak,Tailândia, 2003)


Nem só de filme de terror vive esse que vos fala, lendo uma critica do meu amigo, Bruno C. Martino, sobre esse filme, me despertou uma curiosidade incrível de assisti-lo, de posse do meu DVD pude ler na tagline do filme o seguinte:

Sem fios. Sem dublês. Sem efeitos digitais. Orra será????

O filme conta a história de um pequeno vilarejo tailandês, que mantém suas tradições apesar do avanço urbano que o cerca. Sua proteção contra a opressão da civilização é uma mítica estátua de Buda. Quando o vilarejo acorda com a cabeça da estátua (chamada de "Ong bak") roubada por gângsters, resta a Booting (Tony Jaa) ir à cidade. Hospedando-se na casa de um antigo habitante do vilarejo, agora um malandro da cidade grande, Booting entra no submundo das lutas ilegais de Kickboxing para recuperar Ong bak. Não demora, Booting, um habilidoso lutador de Muay Thai, vira a grande sensação em um torneio de lutas patrocinado pelo chefão que mandou roubar a cabeça da estátua.

É nesse fiapo de roteiro que vermos um dos mais fantásticos filmes-porrada vindo do outro lado do mundo.Tão fantástico que despertou a curiosidade do diretor francês Luc Besson, que simplesmente o adorou e comprou os seus direitos para lançar nos cinemas do mundo inteiro.

A mídia logo elegeu o ator Tony Jaa como novo Jackie Chan, acho que lhe falta carisma para tal posto. Mas o que interessa nesse filme são as lutas, e que lutas, reza a lenda que o diretor não usou de nenhum artifício... nem computação gráfica, nem fios, nem dublês ou quaisquer outros artificios de cinema. Ou seja, o negocio é pra valer.

Todas as lutas são super bem coreografadas e muito violentíssima, o ator Tony Jaa é fã confesso do outrora ídolo das Artes Marciais, Jackie Chan, nos montra toda a brutalidade e veracidade do esporte nas cenas de lutas.

Várias cenas vão ficar na sua retina, eu cito duas delas: a primeira é a luta de Tony com o lutador chamado “Cachorro Louco” e a perseguição dos táxis, que é sensacional. E também não poderia me esquecer que tem cenas engraçadas, como a do cutelo, quando o amigo do nosso herói se arma de um cutelo para se defender de vários homens de uma gangue, e nesse exato momento vai passando uma inocente vendedora com seu carrinho cheio de...Cutelos, eu rir um bocado nessa cena.

Depois da primeira hora o filme perde um pouco de ritmo, mas se recupera na luta final que é de tirar o fôlego.

Enfim, Ong Bak se torna um filme pra lá de divertido, lembrando os grandes filmes de ação e aventura da década de 80, além de ter ação pra dar e vender, tem o atrativo de ter sido filmado sem nenhum efeito, agora eu queria ver se isso é verdade, se eles não usaram nada, pena que o DVD não venha com nada, só um trailer e pronto, além que a versão lançada em nosso país é menor, 102 min., do que foi lançado em Hong Kong que é de 108 min.

Para a galera que esta cansada de filmes de Artes Marciais com simbolismo e voos ou caminhadas sobre a água, embarque nesse filme, sem medo de levar porrada.

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