segunda-feira, 23 de julho de 2007

O EMBRULHADOR DE ALMAS (Soultangler,The,EUA,87)



“Nas secretas salas de seu laboratório, um cientista descobre uma droga que lhe permite desassociar a alma humana do corpo físico, e assim pode fazer com que esta se integre ao corpo da pessoa que desejar...”

Apesar de eu ser um fanático por filmes bagaceiros, existem filmes que são tão ruins que até eu sou capaz de torcer o nariz , e esse O Embrulhador de Almas é um deles.

O filme foi lançado no Brasil nos primórdios dos anos 90 pela distribuidora América Vídeo Filmes, que fazia um excelente trabalho ao lançar esses filmes bagaceiros no mercado de vídeo do Brasil, é um pena que hoje em dia esses filmes são muito difíceis de serem lançados.

Na frase de venda do filme, que é essa no começo da critica, me parecia um bom filme ruim, mas acabou sendo mesmo uma porcaria de filme ruim.

Então vamos lá para a história, o filme começa como se fosse uma alucinação do Dr. Anthony Lupesky, que diz a sua historia de como criou uma droga capaz de possibilitar a troca de almas e de como ele tentou aplicar em seus pacientes do sanatório White Wood e de como foi descoberto e expulso da instituição e levado a julgamento, onde acabou sendo inocentado, então o cientista decidiu refugiar em outro país para continuar suas experiências.Suas vítimas morriam ao serem expostas a uma única dose de sua droga, somente um conseguiu sobreviver a uma dose e morrera depois, o próprio cientista é usuário da droga, mesmo que não o chegue a mata-lo, provoca uma séries de alucinações.

Depois de um tempo no exílio em Luxemburgo, o Dr. Lupesky volta para a sua cidade a fim de continuar com os experimentos e auxiliado pela sua governanta, que nutre uma paixão pelo doutor, e seu irmão, eles decidem seqüestrar garotas saudáveis para o experimento do doutor. Deixando assim a polícia desnorteada. É aí que surge a nossa heroína, a repórter Kim Castle, que está trabalhando na matéria dos desaparecimentos ocorridos na cidade, auxiliado por um policial e sua amiga, ela vai cada mais fundo na sua matéria.

O seu trabalho acaba conduzindo-a ao Dr. Lupersky e ao Sanatório Wood, onde o seu pai estivera internado e morrera seis meses antes. Ela resolve entrevista o Dr. Lupesky, que tenta fazer uma experiência com ela colocando no café uma dose da droga.Sentindo os efeitos da droga, a repórter desmaia em seu carro e começa a ter um sonho, onde é perseguida por vários zumbis e inclusive pelo seu pai, transformado em zumbi, milagrosamente ela sobrevive ao efeito da droga. E tenta com todas as forças desmascarar o Dr. Lupesky, indo em seu esconderijo sozinha para conseguir provas contra o cientista, chegando lá ela é capturada pelo irmão da governanta que entrega ao Dr. para ser sua próxima vítima, ela descobre que o Dr. foi responsável pela morte de seu pai no sanatório, e o que deixou o cientista mais incrédulo foi à capacidade da repórter teve em sobreviver a primeira dose da droga, assim como o seu pai sobreviveu a primeira dose. Ela tenta escapar e descobre vários cadáveres em decomposição no laboratório do cientista, ao mesmo tempo a sua amiga e o policial chega para tentar salva-la.

Enquanto o policial vai ao encontro de Kim, sua amiga fica no carro, sozinha, ela é logo morta à martelada pelo irmão da governanta.

Eles conseguem encurralar o Dr., mas este demonstra o verdadeiro poder de sua droga, a de ocupar o corpo de outros através dos olhos, que são a entrada e saída da alma, o que bota a repórter e o policial, agora eles tem que parar o Doutor que fica pulando em corpo em copo, inclusive sua amiga já morta, trasformando-os em zumbis.

Bom esse é o filme, o que me deixa mais com raiva é a total falta de talento de todos os envolvidos nesse filme, em particular do diretor Pat Bishow, que só faria outro filme em 93 e conta com mais três filmes em seu currículo. O filme é totalmente amador, o roteiro tem diálogos ridículos, o filme é muito lento e burocrático, não há um susto sequer.

Os atores são péssimos, em particular o cara que faz o Dr. Lupesky, a montagem é ruim, a cada corte que vemos, é possível notar os atores parados, como esperando um sinal do diretor para continuar, a trilha sonora é esquisita o que acentua ainda mais a ruindade do filme.
Enfim, uma porcaria, que eu esperava ser um filme no mínimo regular, o filme acaba sendo uma chupação ruim de Re-Animator.

Coisas Ridículas do filme:

O bisturi que o Dr. Lupesky, usa para cortar os rostos das cobaias, que em momento algum o vermos abrindo o corte no rosto, mesmo saindo um monte de sangue.

Os cortes na montagem, onde aparecem os atores parados, para em seguida, começarem a “atuar”;

A amiga da repórter, que fica lendo um livro ao lado do telefone, não teria um lugar mais confortável para se ler um livro ao invés daquela cadeira;

A repórter vai investigar a casa do cientista de noite e portanto uma máquina fotográfica, onde passa a fotografar o carro usado nos seqüestros. Só que de noite e sem flash;

Todas as lutas no filme;

Os atores;

A direção;

O Roteiro e Etc,etc,etc...

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