quarta-feira, 27 de junho de 2007

AMALDIÇOADOS (Cursed,2005,EUA)




Do roteirista Kevin Williamson e do diretor Wes Craven, criadores de PÂNICO, que a mídia teima em dizer que mudou pra sempre a face do terror, chega esse filme sobre dois irmãos lutando contra a maldição do lobisomem, onde foi que eu já vi isso?????

Mas vamos lá ao que interessa, ou seja, ao fiapo que é a historia: No começo do filme vemos duas garotas passeando por um parque de diversões, elas se dirigem para a barraca de uma cartomante para saberem se uma delas vai se reencontrar com o homem de sua vida, chegando lá a cartomante avisa que o destino das duas está longe de ser feliz, pois ela viu muito sangue no futuro de ambas, uma das meninas sai de lá revoltada, enquanto Becky,a gostosa da Sahhon Elizabethy, ainda fica mais um pouco só para receber o seguinte conselho da cartomante “Cuidado com a lua”.

Nesse ínterim somos apresentados aos irmãos órfãos, Ellie (Christina Ricci), uma produtora de tv e que tem a tarefa de cuidar de seu irmão mais novo Jimmy(Jesse Eisenberg), que na escola é um zero à esquerda.

Em uma noite de lua cheia em Los Angeles, os irmãos estão voltando para casa quando batem em algo muito grande (e peludo), rodam na pista e atingem um carro que estava vindo na direção contrária, que rola barranco abaixo. Enquanto tentam ajudar a outra vítima do acidente, ouvem barulhos na mata. Após alguns minutos de tensão, finalmente conseguem soltar a menina, que é violentamente levada por algo que parecia ser um lobisomem. Tudo acontece muito rápido e eles escapam vivos, porém feridos, e aos poucos sentem as conseqüências do acidente. De uma hora para a outra, Ellie, totalmente dedicada à sua carreira profissional, e o tímido Jimmy se descobrem com uma grande força física, sentidos aguçados e um incrível poder de sedução que chama a atenção de todos ao seu redor. Enquanto o menino gosta da idéia e tira vantagem da força adquirida e dos hormônios que passa a exalar, a sua irmã acha tudo aquilo uma bobagem sem tamanho e só se preocupa com seu relacionamento com Jake (Joshua Jackson), que está passando por uma fase complicada.

A partir desse momento, ocorrem várias mortes e os irmãos precisam resolver o mistério e quebrar a maldição antes que ela consuma tudo em seu caminho.
Pronto este é o “fabuloso roteiro” escrito pelo senhor Kevin Williamson, esta mistura não deu certo por diversos motivos:

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A direção frouxa de Wes Craven, outrora mestre do terror, que não consegue transmitir uma cena de puro medo, parece que ele ligou a câmera e deixou todo mundo improvisar;
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A falta de sangue no filme todo;
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As interpretações ridículas, que nem a Christina Ricci se salva;
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Os diálogos chatos e aquele lance da viadagem são num mínimo uma babaquice;
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A idéia do cachorro-lobisomem é triste, acho que o roteirista assistiu muitas vezes o filme Hulk, e só não supera a maldita cena que é a pior de todas: a cena em que um lobisomem faz “aquele” sinal com o dedo por ter sido chamado de feio. Acredite, não estou mentindo, essa cena existe!
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E muitos outros erros que se eu enumerasse aqui, daria uma enorme lista.

Esta produção passou por inúmeros problemas, tendo durado 2 anos, sendo destes 100 dias de filmagens, além de ter sido refeito quase na íntegra e foi todo picotado para atingir uma censura mais baixa e atrair mais público.Lá fora parece que já lançaram a versão uncut do filme, será que esse lançamento ajuda a diminuir a ruindade dessa bomba.
Curiosidades ou Problemas sobre essa BOMBA:

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Mudanças de roteiro e problemas de produção fizeram com que o lançamento de Amaldiçoados fosse adiado por um ano nos Estados Unidos;
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Mais da metade do filme teve que ser rodado novamente, com vários atores sendo substituídos devido a problemas de agenda causados pelos constantes atrasos nas filmagens;
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Mandy Moore chegou a gravar suas cenas como a personagem Jenny, mas teve que sair do elenco devido aos atrasos nas filmagens;
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Skeet Ulrich inicialmente interpretaria o interesse amoroso da personagem de Christina Ricci, mas deixou o projeto após discordar das mudanças em seu personagem após uma das revisões do roteiro;
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Omar Epps e Corey Feldman também estariam no elenco, mas tiveram que deixá-lo devido aos problemas ocorridos durante as filmagens;
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Este é o 4º filme em que o diretor Wes Craven e o roteirista Kevin Williamson trabalham juntos. Os anteriores foram Pânico (1996), Pânico 2 (1997) e Pânico 3 (2000);
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Na cena do museu de cera pode ser visto ao fundo a imagem de Freddy Krueger, personagem criado pelo diretor Wes Craven;
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O orçamento de Amaldiçoados foi de US$ 35 milhões.

Será que o velho mestre Wes Craven tem salvação??? Ou ele para de fazer esses terrozinhos de merda ou terá o mesmo fim de outro mestre do gênero, Tobe Hooper, que hoje em dia só dirige bombas colossais.O filme é um trabalho de baixa categoria que mancha de vez a já decadente carreira de Wes Craven.E pensar que essa coisa passou nos cinemas enquanto o já clássico “Possuída” foi lançado direto pro vídeo.

Agora se tem uma única coisa boa no filme é a cena em que Christina Ricci dá uma chupada no dedo de um apresentador.Olha!! Eu adorei essa cena e como eu queria que fosse o meu dedo que aquela coisinha linda do papai chupasse.HEHEHEHE.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Quem é Alan Smithee????


Mas quem é Alan Smithee? É um dos nomes mais conhecidos em Hollywood. O início de sua carreira, no entanto, é incerto. Não há confirmação, mas registra-se que sua primeira experiência como diretor, não creditada, se deu em 1955 com um curta-metragem feito para TV chamado ''The Indiscreet Mrs. Jarvis''. Smithee ficaria incógnito até 1968, quando rodou ''Um Caso Policial'' (Fade-In), também para a televisão. No ano seguinte assina ''A Morte de um Pistoleiro'' (Death of a Gunfighter), filme que mais tarde se tornaria um quase clássico do faroeste.


Desde então seguiram-se algumas dezenas de trabalhos. Às vezes assinando Allan Smithee, outras Allen Smithee. Ele parecia não escolher quando estaria diante de um novo projeto. E Smithee fez de tudo um pouco. Além de dirigir - seu nome está em 48 filmes -, também foi assistente de direção, fotógrafo, compositor, roteirista. Como nunca aparecia (jamais concedeu uma entrevista e nunca foi fotografado), é até difícil de acreditar que ele tenha feito três pontas como ator: em ''Massacre no Country Club'' (Blades, 1989), fazendo um engenheiro; em ''Destino: Vegas'' (Destination Vegas, 1995), no papel de um policial; e em ''Errol Flynn - Meu Ídolo Esquecido'' (Flynn/My Forgotten Man, 1996), como um homem que se veste de preto. Em todos esses filmes, ele nunca mostra o rosto - era de se esperar.


Em 1996 a carreira de Smithee já vinha em declínio. Muitos já o apontavam como morto. Antes que Hollywood pensasse no luto pelo diretor, em 1997 um filme intitulado ''Hollywood Muito Além Das Câmeras'' (An Alan Smithee Film: Burn Hollywood Burn) cria certo alvoroço na indústria de cinema americano. A história era sobre um diretor que chega a Hollywood para fazer um filme e, diante de tantas interferências por parte dos executivos dos estúdios, ele decide que não colocará seu nome. E acaba assinando o projeto com um pseudônimo. Ao fazer tal provocação, a carreira de Smithee ficaria abalada para sempre.


Toda a história aqui contada é verdadeira, a não ser por um único detalhe. Alan Smithee não existe, nunca existiu. É um anagrama de ''The Alias Men'' (o homem apelido). Trata-se de um pseudônimo criado nos escritórios do Directors Guild of America (DGA, o sindicato dos diretores americanos) para que fosse usado por seus afiliados quando estes, descontentes, decidissem eliminar seus nomes verdadeiros dos filmes que sofreram mudanças radicais (interferência mesmo) sob a ordem de produtores e distribuidores.


''A Morte de um Pistoleiro'', na verdade, foi dirigido por Don Siegel e Robert Totten. O último poucos conhecem, mas ele foi um diretor conhecido na TV (assinou episódios de seriados famosos como ''Missão: Impossível'' e ''Magnum''). Totten morreu em 27 de janeiro de 1995. Já Don Siegel, morto em 20 de abril de 1991, foi descoberto primeiro pelos franceses - amantes dos filmes B do diretor - antes de conquistar a fama em Hollywood. Siegel era sócio de Clint Eastwood na produtora Malpaso. Com Eastwood no elenco, Siegel dirigiu sua obra-prima ''O Estranho que Nós Amamos'' (The Beguiled, 1971). Conta a história que o problema todo em torno de ''Pistoleiro'' é que os executivos da Universal Pictures decidiram cortar muitas cenas. Primeiro isso provocou intriga entre Siegel e Totten, porque cada um reinvindicava a não exclusão daquilo que cada um havia filmado. Depois ainda brigaram para saber qual nome apareceria primeiro nos créditos: Siegel e Totten ou vice-versa? Foi aí que entrou Alan Smithee.


O nome de Smithee sempre surgia nesses momentos. Muitos famosos recorreram a ele. John Frankenheimer não gostou das mudanças impostas para seu suspense ''Riviera'', feito para TV em 1987, e concedeu o crédito a Smithee. Dennis Hopper fez o mesmo em ''Atraída Pelo Perigo'' (Backtrack, 1989), filme que contava com elenco de peso: Jodie Foster, Dean Stockwell, Vincent Price e John Turturro. Sam Raimi, diretor de ''Homem-Aranha'', em 1992 escreveu com o irmão Ivan Raimi o roteiro da comédia ''The Nutt House''. Descontente com o resultado após as filmagens conturbadas, assinou como Alan Smithee. David Lynch, indicado ao Oscar de direção por ''Cidade dos Sonhos'', quase teve um surto quando assistiu à versão para TV de sua ficção científica ''Duna''. E já dá para adivinhar o que Lynch fez.


Tony Kaye por pouco não cedeu lugar a Smithee. Kaye dirigiu ''A Outra História Americana'', que rendeu ao ator Edward Norton uma indicação ao Oscar. O filme, um drama sobre um jovem neo-nazista, provocou uma intensa discussão entre o diretor e os executivos da New Line. Estes queriam promover inúmeros cortes na obra. Kaye bateu o pé, chamou o DGA e chegou a mencionar o nome de Alan Smithee. Os poderosos da New Line voltaram atrás na última hora.


O curioso é o seguinte. Alan Smithee ficou famoso demais. Originalmente era para ser apenas um truque, uma tática do DGA. Era para ser um pseudônimo, mas que deveria permanecer em sigilo. Somente aqueles que pertenciam à indústria deveriam conhecer, e ninguém mais. ''Smithee dirige de forma intensa as cenas de ação, além de pintar retratos convincentes para o elenco coadjuvante.'' Por incrível que pareça, essa crítica favorável ao diretor Smithee saiu na Variety, quando ainda não se conhecia a farsa. Mas a história logo foi descoberta e revelada pela imprensa. De repente o nome de Smithee foi ganhando reputação. Os produtores e executivos dos grandes estúdios até falaram com os membros do DGA, explicando que o pseudônimo não servia mais ao propósito original. Alan Smithee era por vezes uma piada, noutras embaraço público para os estúdios (bastava surgir o nome de Smithee e isso siginificaria um filme ruim). Mas em muitos casos usar Alan Smithee poderia servir como uma boa estratégia de marketing, na medida em que o nome acabou se tornando cult.


Veja por exemplo o caso de ''Os Pássaros - O Ataque Final'' (The Birds II: Land's End). A direção é de Rick Rosenthal, conhecido apenas na televisão por dirigir episódios de séries como ''Buffy the Vampire Slayer'', ''Early Edition'', ''Law & Order'', entre outras. Acredite: o filme, feito para televisão, tinha a pretensão de ser visto como a continuação de ''Os Pássaros'', clássico de Alfred Hitchcock feito em 1963. Boa coisa não poderia sair. Rosenthal inventou de reclamar, fez um jogo de cena e preferiu eliminar seu nome para dar lugar a Smithee.


E ''Hollywood Muito Além Das Câmeras''? É um filme/documentário engraçado, curioso, no qual podemos até conhecer melhor os bastidores de Hollywood. Virou cult e não há quem não o mencione em rodas de amigos. No filme o personagem principal é um diretor chamado Alan Smithee, que, não satisfeito com as ordens dos produtores, decide não assinar seu nome e para isso usa um pseudônimo. Era a revelação escancarada da farsa. Ironicamente, o diretor Arthur Hiller (sim, o mesmo de ''Love Story - Uma História de Amor'') renegou a autoria da obra e o filme acabou assinado pelo próprio Alan Smithee. Dizem que Hiller decidiu por isso porque brigou com os produtores e até com o roteirista Joe Eszterhas. Pode ser. Porque se o filme fosse mesmo tão ruim, até Eszterhas teria tirado seu nome. Ocorre que só para sacanear a turma do Razzie deu o prêmio de pior direção a Smithee e Hiller.


Ou seja, há vários casos em que o nome de Alan Smithee foi utilizado com a intenção de valorizar uma obra. Por isso mesmo o DGA vem discutindo há alguns anos a criação de um novo pseudônimo. Existe até a opção de que cada diretor escolha o seu próprio. O complicado, sempre, é manter tudo isso em segredo. Walter Hill, com ''Supernova'', tentou algo do gênero ao usar o nome Thomas Lee para assinar o trabalho. Não deu certo, claro, mas essa foi a primeira tentativa pós-Smithee.


Há muitos outros detalhes em torno da figura fantasma de Alen Smithee. É um nome que, desde a sua invenção, sempre esteve no centro de acirradas discussões. Ao mesmo tempo em que soa ridículo, representa também o amadurecimento de uma indústria cinematográfica, a americana, que com uma história tão longa e representativa pode se dar ao luxo de tamanha bizarrice.
Aqui temos a filmografia de Alan Smithee:
Fonte: E-Pipoca




quinta-feira, 14 de junho de 2007

Antoinella Fulci Interview

A filha do mestre do gore, Lucio Fulci, falando sobre seu pai.

Antoinella Fulci Interview Parte 1


Antoinella Fulci Interview Parte 2



Antoinella Fulci Interview Parte 3


Antoinella Fulci Interview Parte 4

terça-feira, 12 de junho de 2007

A GRANDE ARTE (Idem/High Art,1991,BRA/EUA)


O cinema brasileiro no começo dos anos 90 era uma bagunça total, com a extinção da Lei Sarney e da Embrafilme e o fim da reserva de mercado para o filme brasileiro fizeram a produção cair quase a zero. A tentativa de privatização da produção esbarrava na inexistência de público num quadro onde era, e ainda é, forte a concorrência do filme estrangeiro, da tevê e do vídeo. Uma das saídas foi à internacionalização, e esse filme foi um dos pontapés iniciais, com uma co-produção americana, o próprio Rubens Fosenca escrevendo o roteiro baseado no seu livro homônimo e um jovem cineasta vindo da tv e que depois iria fazer sucesso até nos EUA, Walter Salles.

A certa altura do filme um personagem faz uma citação do poeta grego Arquíloco – “Eu tenho uma grande arte. Eu firo duramente aquele que me fere”.E como tem gente espetada nesse filme, hehehe.

Bem vamos ao filme: Logo no inicio vermos uma mulher sendo assassinada e o assassino marcando o seu rosto uma marca, para ser exato a letra “P”. A câmera da um longo passeio desde o momento do assassinato até sair pela janela do quarto de hotel.

Damos um pulo pra mostrar o fotografo americano, que no livro era um advogado, Peter Mandrake (o ator americano Peter Coyote) preparando um ensaio fotográfico pelo submundo da cidade do Rio de Janeiro, cheio de indivíduos estranhos e perigosos. Ele se torna amigo de uma garota de programa chamada Gisele (Giuliam Gam).

Entre as andadas de Mandrake no centro da cidade ele flagra um assalto a um homem misterioso que imediatamente corre atrás do meliante que o roubou, Mandrake também corre atrás a fim de tirar umas fotos do ocorrido, dobrando uma esquina Mandrake dá de cara com o homem lutando com o ladrão na base da faca. Logo o sujeito mata o ladrão com um golpe de faca no pescoço, nesse momento um comparsa do ladrão parte para matar o homem, Mandrake da um grito de alerta e ajuda o homem a se livrar do ataque e em seguida ele mata o opositor. Depois disso o homem pega a mala e sai pelas ruas do centro da cidade.

Dias depois Gisela faz uma visita a Mandrake e diz que está sendo pressionada por um cliente na qual roubou um disquete e assustada pede ajuda ao fotógrafo.Logo em seguida, Gisela é assassinada em seu quarto. Por um homem que deixa em seu rosto a letra “P”.

Então Mandrake resolve procurar pista do que aconteceu com Gisela, já que a policia faz pouco caso com o assassinato.Ele investiga e encontra uma pista sobre o dono do disquete que poderia ser a causa do assassinato de Gisela, Roberto Mitry (Eduardo Conde, quem assistiu a algum filme dos trapalhões vai lembrar dele) é o principal suspeito e Mandrake vai na casa dele para sondar o que deixa Mitry em pânico.

Nesse momento a namorada de Mandrake, Marie (a gatinha Amanda Pays) chega no Rio e procura Mandrake, os dois saem e na volta para a casa eles são surpreendidos por dois capangas de Mintry, Rafael (Tonico Pereira) e o gigante Camilo Fuentes (Miguel Ángel Fuentes) que quase matam os dois, Mandrake é esfaqueado várias vezes por Rafael, enquanto Marie é violentada.

Logo a policia prende Camilo Fuentes, e pede para que Mandrake o reconheça. Mesmo reconhecendo a policia nada pode fazer nada, pois o gigante está sendo vigiado pela Policia Federal, pois ele faz parte de uma grande operação de drogas e precisa dele solto para dar continuidade à investigação. Mandrake , não consegue nada com a policia e recebe um aviso do detetive encarregado do caso: que deixe o gigante me paz.Então Mandrake, louco de raiva, parte para procurar o homem misterioso que viu e salvou de ser morto tempos atrás ele procura a cidade inteira atrás dele.Não conseguindo êxito.Mais o estranho se aproxima de Mandrake e se apresenta como: Hermes (o ator turco Tchéky Karyo) e Mandrake pede para ele ensinar a arte da faca, logo de primeira Hermes não aceita, mas devido as pressões de Mandrake ele acaba aceitando e o treina na grande arte, que é a lutas com as armas brancas, mesmo que isso custe o seu relacionamento com Marie e sua sanidade.

Quando o treinamento acaba, Mandrake parte para a sua vingança que o leva a uma aventura por inicia uma longa viagem; partindo do Rio, passa por São Paulo, Bauru, Corumbá e cidades fronteiriças da Bolívia, rota do Trem da Morte, ocasionando uma pequena confusão com a Polícia Federal, que pretendia desmantelar uma quadrilha de traficantes a partir de Camilo Fuentes, marginal perseguido por Mandrake.

Ao interferir na operação, Mandrake alerta os bandidos e impede a polícia de executar a apreensão da droga. Nessa missão, perde a vida Mercedes (Cássia Kiss), uma das melhores agentes federais. Mandrake, ao retornar ao Rio, reencontra Marie, nesse intervalo, Camilo Fuentes muda-se de São Paulo para o Rio com a finalidade de despistar seus antigos chefes, que tencionavam liquidá-lo porque a missão havia fracassado. São desvendados os labirintos de uma organização que tem a capa da legalidade, mas que executa transações ilegais ligadas ao tráfico de drogas e à prostituição.

A organização é comandada por um figurão da sociedade chamado Lima Prado (Raul Cortez).E agora, Mandrake vai até a fundo em sua vingança.

Existem uma grande cultura sobre as “Armas Brancas” que significa: Designação particular e genérica nos idiomas Português e Espanhol para armas na forma de lâminas, englobando todos os tipos. O nome teria nascido do fato de o aço das lâminas refletir a luz e, assim, estas parecerem-se brancas. Onde vocês podem se deliciar com uma página mostrando diferente tipos de facas, facões, bainha e outra coisa relacionada a essa cultura é só visitar esse endereço na web: http://www.knifeco.ppg.br/

Mas vamos lá para uma pequena resenha sobre esse filme que tem muitas qualidades e também alguns defeitos.Vamos lá para os prós e contras do filme:

A fotografia é uma coisa do outro mundo, cortesia de José Roberto Eliezer, que ganhou um premio na São Paulo Association of Art Critics Awards, mostrando um Rio de Janeiro com uma atmosfera noir.

As cenas do treinamento são muito bem coreografadas, a ação é legal e pelo menos temos um personagem na minha opinião que é o máximo, é o Rafael, feito pelo ator brasileiro Tonico Pereira, o cara é muito ruim, hehehe.

As cenas de luta são boas, embora tenham poucas, mesmo o duelo final que é muito bem filmado, mas acaba logo, mas também é pedir de mais, vocês já viram um duelo de facas? Eu já. E a coisa é muito rápida, se você pisca o olho e pronto o cara já ta no chão.Digo é muito rápido para o cinema, onde os duelos são sempre demorados.

Quem também ganhou um premio foi à atriz Giulia Gam, como melhor atriz coadjuvante, bem me pareceu que ela mostrou pouco nesse filme, aliás, todos os personagens femininos aparecem pouco, que devem ser bastante diferente do livro, que eu nunca tive o prazer de ler, em particular a personagem da Cássia Kiss que é muito mal aproveitada.

Além do ator Paulo José que está mais perdido do que cego em tiroteio.Enfim, o filme tem seus erros e acertos, mas em um bom passatempo, que você pode desfrutar numa tarde de sábado.
E a cena das baratas são no mínimo asquerosa.hehehe.

E onde veremos, Peter Coyote fazendo biquinho,hehehe,Raul Cortez canastra que só e a expressiva cara de madeira do Tchéky Karyo e vermos Giulia Gam ainda bonita,hehehe.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

MUSA: SYLVIA SAINT

Sylvia Saint nasceu como Silvia Tomcalova,em 12 de Fevereiro de 1976,nasceu no mesmo ano que eu,hehehehe, que sorte a minha,em Kyjov - Tchecoslováquia - atual República Tcheca.

Iniciou sua carreira em desfiles de moda íntima no final do ano de 1994, na cidade de Praga, ingressando no cinema pornô a convite de uma amiga. Sua marca registrada é uma mancha que possui na nádega direita e sua propensão às cenas de sexo anal, sendo uma das atrizes mais bem pagas no meio pornográfico. Também é adepta do sexo interracial, praticando sexo oral e casal a três. Teve inúmeros trabalhos pela Private, incluindo um de seus principais filmes: The Private Life of Sylvia Saint. Após anos de trabalho, engravidou e afastou-se do mercado de filmes pornôs temporariamente. Retornou ao pornô logo em seguida, aonde continua a realizar seus filmes. Teve um relacionamento amoroso com outro ator pornô de nome Mr. Marcus. É considerada por muitos a atriz pornô mais bela de todos os tempos. Ela ficará marcada como a atriz que fez sexo com todos os tipos de homens, inclusive no gênero gang bang, ou seja, uma mulher indefesa, sendo objeto de desejo de vários homens, com seus pênis penetrando a vagina, o ânus, fazendo dupla penetração, tudo o que se possa imaginar em sexo, totalmente entregue a fúria sexual da turma do gang bang.

Seus primeiros filmes são datados de 1995, mas foi no ano de 1997 que ela adentrou no cinema pornô de forma mais contundente e profissional. Realizou até o momento um pouco mais de 200 filmes (excluindo as coletâneas), entre eles se destacam:

Nasty Nymphos #17
Fresh Meat #04
Voyeur #09
X Girls #10
100% Silvia
Sylvia Does It Again
Dreaming of Silvia
Jill and Silvia Exposed
Private Life of Silvia Saint
Saints & Sinners
Silvia Exposed
Silvia Saint Caught on Tape
Silvias Diary
Super Stars Of Porn 16: Sylvia Saint
Up For Grabs 2: Silvia Saint
Up For Grabs 3: Silvia Saint
Up For Grabs 4: The Return of Silvia Saint

Para saber mais dos quases 200 filmes que ela fez é só entrar nesse site: http://www.imdb.com/name/nm0756655/

Ganhou vários prêmios no mercado de filmes pornográficos, tais como:

AVN (Adult Video News)
1997: Melhor na Categoria "Tease Performance" - Fresh Meat 4
1997: People's Choice Adult Award - Best Newcomer
1998: Penthouse - Pet of Month
2000: Hot d'Or (França) - Best European Supporting Actress - Le Contrat des Anges (esse premio é o equivalente a palma de Ouro dos filmes de sexo explícito.)
2005: Ninfa from the public to the best actress - FICEB 05 (Festival Cine Erótico de Barcelona)

Graças às posições "acrobáticas" que fazia com os homens nas cenas de sexo dos filmes, Sylvia ganhou o apelido de "atleta sexual". E, com 94 cm de busto, 61 cm de cintura e 90 cm de quadril, era impossível não ser notada e desejada.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

TRILOGIA DO TERROR (Body Bags, 93, EUA)

Em 1993 os diretores John Carpenter e Tobe Hooper resolveram se divertirem em um filme feito para a tv, dividido em três segmentos, intitulado Trilogia de Terror (Body Bags).E para isso chamaram figurinhas carimbadas do gênero.

O filme começa com o nosso apresentador, interpretado pelo próprio diretor John Carpenter falando parta a câmera sobre a trivialidade da morte e apresentando os episódios. Sempre irônico em suas colocações, além de ficar bebendo formol feito um doido.

Na primeira história dirigida pelo próprio Carpenter, chamada: Posto de Gasolina (The Gas Station), vermos um posto de gasolina em alguma estrada dos EUA, totalmente deserta, nele chega a jovem estudante de psicologia Anne (Alex Datcher), onde vai passar a noite em seu novo emprego como atendente do posto, quando ela estaciona o carro ao lado de sua amiga, ela ouve no rádio a noticia de mais um ataque de um perigoso Serial Killer que vem atuando na área. Lá ela conhece Bill (Robert Carradine),um funcionário do posto que lhe passa as dicas to funcionamento do lugar.Depois da saída de Bill, ela começa a estudar, mas sempre preocupada com a situação de estar sozinha, com um assassino louco a solta. No decorrer da noite ela vai atendendo aos mais sinistros clientes que já viu na vida e é claro recebe um visita do assassino.

Carpenter cria um clima de suspense, muito bom, até a chegada do assassino, onde vira mais um clichê de tantos feitos no cinema e tv.

O diretor escala para trabalhar nesse segmentes alguns amigos, conhecidos do grande publico, entre eles estão o ator Robert Carradine que é irmão do David Carradine, David Naughton (que atuou no clássico, "Um Lobisomem Americano em Londres") como um dos clientes, Wes Craven, o pai do Freddy Krugger e Sam Raimi, o responsável pela clássica trilogia "A Morte do Demônio", interpretando o funcionário do mês.

Pausa para os comentários do diretor John Carpenter e a introdução do segundo episódio.

Novamente nas mãos de John Carperten é nos apresentado o segundo segmento onde conta à história intitulada: Cabelo (Hair), onde um homem de meia idade Richard Coberts, interpretado pelo machão Stacy Keach, está totalmente louco por estar ficando careca, mesmo que sua namorada novinha Megan, interpretada pela gostosa Sheena Easton, diz que não liga, ele tenta fazer todos os tipos de tratamentos para poder ter de volta o seu cabelo, chegando até pinta-lo para esconder c calvície, mas nada muda, chegando até um rompimento com sua namorada, desesperado Richard procura ajuda numa clínica de recuperação capilar que viu numa propaganda de televisão, onde é anunciado um novo e revolucionário processo para crescer os cabelos rapidamente. Ele é então atendido pelo Dr. Lock (David Warner) e sua enfermeira sexy (Deborah Harry), a vocalista do grupo de rock Blondie, que convencem-no a fazer o tal tratamento. Porém, apesar dos resultados bem sucedidos no começo, onde seu cabelo cresce de um dia para o outro e não para de crescer, mesmo ele tendo cortado o cabelo, Richard não imaginaria a trágica verdade por trás dos fatos.

É sem duvida nenhuma a melhor das histórias nessa trilogia, cheio humor negro que brinca com o temor dos homens em perderem o cabelo. A atuação do eterno machão é no mínimo bizarra, acostumado a eles sempre em papeis de machões, eu rachei o bico na cena onde ele descobre que seus cabelos tinham crescidos.

E de novo nos vermos Carpenter brincando com o final do filme e logo somos apresentados a terceira e última parte da trilogia.O segmento intitulado Olho (Eye).

Dirigido pelo diretor Tobe Hooper, criador do Massacre da Serra Elétrica, conta à história de Brent Matthews (Mark Hamill, o eterno Luke de Star Wars), que faz um jogador de baseball que sofre um acidente e perde a visão do olho direito. A única solução é um inovador transplante de órgão, onde seu olho é substituído por de um assassino. Não demora nada a ele começar a ter os efeitos colaterais, onde mostra que a personalidade do assassino esta transformando a sua. Esse é o pior dos três episódios, o que mostra que o diretor, outrora talentoso, continua em franca decadência. O episodio não tem um único susto satisfatório, e o roteiro é muito bobo, e a conclusão sem impacto, enfim uma chatice total.

Esse segmento tem a participação do lendário produtor e diretor Roger Corman, o eterno "Rei dos Filmes B" e o veterano John Agar (1921/2002), de inúmeros filmes bagaceiros dos anos 50 e 60.

Para terminar aparece novamente o diretor Carperter, com suas piadinhas macabras, além da aparição do ator Tom Arnold e do Próprio diretor Tobe Hooper como legistas.

O resultado dessa grande reunião de amigos foi no mínimo decepcionante, eles não estavam em seus melhores dias, mas no fundo o que me chamou a atenção foi o clima de gozação do filme, na figura do diretor John Carpenter em suas aparições entre os episódios.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

ATORES : STEVE JAMES & ANTHONY STEFFEN


STEVE JAMES

O ator Steve James é um daqueles rostos que acostumamos a ver nos filmes, geralmente os de ação, como o parceiro do herói, mesmo ele lutando mais do que o herói.Fiquei muito triste em saber que ele morreu. E olhe que já fazem quase 14 anos.

Aqui vai minha pequena homenagem ao cara que descia a porrada nos bandidos e em especial nos malvados Ninjas.

STEVE W. JAMES nasceu no dia 19 de Fevereiro de 1952, na cidade de New York, começou a trabalhar em comerciais de Tv, o pulo pro cinema foi logo, começou a trabalhar como dublê em diversos filmes como Os Selvagens da Noite, de Walter Hill, O Mágico Inesquecível de Sidney Lumet entre outros.

Seu primeiro papel principal foi no filme O Exterminador de James Glickenhaus, onde fazia o parceiro de Robert Ginty. Entretanto ficou conhecido no mundo todo quando fez parceria com Michael Dudikoff nos filmes América Ninja 1 e 2,(Aliais é um dos filmes preferidos do meu pai.) onde interpretava o soldado Curtis Jackson e descia a lenha nos malvados Ninjas que apareciam pela frente.

Ele não só atuou em filmes de pancadaria, mostrou também o seu talento em filmes dramáticos como Marcas do Destino e comédias com Johnny Bom de Transa e Um Morto Muito Louco 2.

Foi também roteirista, escreveu o roteiro do filme Street Hunter (1990), participou de séries como A Gato e o Rato, Carro Comando e Os Gatões.

Atuou também como parceiro de Chuck Norris nos filmes Comando Delta e Um Herói e o Seu Terror, com David Carradine em Pelotão de Guerra e Christopher Walken em McBain - O Guerreiro Moderno.Seu último filme foi o piloto para a série Mantis-A Vingança Que Não Tarda. Já muito doente pelo câncer que o estava consumido, acabou falecendo no dia 18 de Dezembro de 1993.Ele tinha 41 anos.

Steve, onde quer que você esteja continue nos defendendo dos malvados Ninjas.

Descanse em paz.Velho Guerreiro.


ANTHONY STEFFEN

Anthony Steffen, aliais o brasileiríssimo Antonio Luiz de Teffé, nasceu em Roma, Itália, mas precisamente na Embaixada Brasileira.Filho do ex-corredor de formula 1 e diplomata, o Conde Manoel de Teffé.

Apesar de sua origem nobre, Antonio, durante a Segunda Grande Guerra saiu de casa para juntar aos partisans na luta contra o nazismo.

Sua primeira experiência no mundo do cinema foi sendo um mensageiro para o diretor Vitório de Sica, durante o filme Ladrões de Bicicletas, de 1948.

Como ator fez a sua estréia no filme Os Revoltosos.Depois da sua primeira aparição, seguiram-se diversas produções italianas de diferentes estilos, inclusive na América com o filme de Robert Aldrich, Os Últimos Dias de Sodoma e Gamorra de 1962.Mas Teffé tornou-se mundialmente conhecido por suas atuações em westerns.

Seu maior papel talvez tenha sido como o pistoleiro fantasma em Django-O Bastardo de 1969, filme que serviu de inspiração para Clint Eastwood dirigir O Estranho Sem Nome de 72.

Outros de seus trabalhos nesse gênero incluem 7 dólares para Matar de 66, Um Trem para Durango de 69 entre outros.Também foi roteirista, produtos e assistente de diretor.

Sempre elegante e educado, Teffé era fluente em inglês,francês,espanhol,italiano e é claro em português.Teffé foi um dos mais ativos atores italianos de sua época, Teffé participou de muitos filmes e trabalho com diversos diretores como Sergio Corbucci,Sergio Garrone,Sergio Martino,Roger Vadim,Antonio Margheriti,Lucio Fulci entre outros,mas no inicio dos anos 80 mudou-se para o Rio de Janeiro.

Fez alguns filmes brasileiros, entre eles Mulheres Liberadas de 82 e Momentos de Prazer e Agonia de 83.

Em 2002 iniciou sua luta contra um terrível câncer, que finalmente perdeu em 2004.Ele tinha 73 anos.

Algumas curiosidades sobre Antonio de Teffé:
# Seu filme preferido era Paixão de Fortes (My Darling Clementine) de John Ford;
# O grande Antonio de Teffé detestava cavalos.

A MORADA DO TERROR (Grandmother's House.89,EUA/GREC)





O diretor e produtor grego, Nico Mastorakis, dedica sua carreira a filmes “B”, incluindo o infame A Ilha da Morte (Island Of Death), onde um casal de irmãos faz atrocidades em uma belíssima ilha grega, ele foi lançado no Brasil nos primórdios do mercado de vídeo pela , hoje extinta, Trasnvídeo, o diretor sempre teve a mão pesada em seu filme, inclusive em comédias que dirigiu. Portanto nesse filme ele passou o comando para o estreante Peter Rader, cujo currículo nunca foi mais além, dirigindo mais dois filmes, um lançado no Brasil com o titulo de Comando Ryan ( Hard to Kill) com o cara de pedra Brian Thompson, junto com Mastorakis, e de ter escrito o roteiro de Waterworld, aquele filme do Kevin Costner, ao lado de David Twohy.

O filme começa com o enterro do pai dos jovens David (Eric Foster) e Lynn (a gatinha Kim Valentine).Órfãos de mãe logo cedo e agora do pai, restam agora eles irem morar com os avos maternos.

Numa bela paisagem, os irmãos estão se dirigindo dentro de um ônibus para a casa dos avós, mas no meio do caminho o motorista quase atropela uma sinistra mulher que para no meio da pista.Chegando na fazenda de seus avós, o casal de idosos, interpretados pelos atores Len Lesser e Ida Lee, acolhem os jovens, fazendo de tudo para que eles esquecessem o motivo para estarem ali.

Nesse ínterim, a mulher pega uma carona em uma camioneta que passa pela estrada.

Como eles não iam à casa dos avos há muito tempo, eles estão muitos desconfiados por estarem em um lugar que não lhe pertencem, a garota começa a chorar em seu quarto, enquanto o menino curioso, pega logo um telescópio especial, que seu pai dera a ele e vai até a janela bisbilhotar a noite, mas logo visualiza a mulher esquisita que horas atrás quase tinha provocado o acidente no ônibus , e toma um susto quando o seu avô entra no quarto.

Na mesma noite David vê os seus avos levando algo para a casa, curioso ele vai atrás para descobrir o que é, e vê quando o seu avô desce para o sótão carregando algo que se parece com um corpo, ele vai atrás e descobre que é o corpo da mulher misteriosa, ele sem quere esbarra em algo na prateleira que o denuncia, seu avô o vê e o espeta com uma faca então...David acorda de um pesadelo.

O dia amanhece e a nova família vai a um clube onde esta acontecendo um campeonato de natação, onde David participa, mas logo se assusta com a mesma mulher misteriosa que o vigia por detrás das arquibancadas. Enquanto sua irmã desperta a atenção do bad boy da cidade, na volta para casa eles param numa barreira policial, onde a policia estava colhendo um corpo de um homem numa barragem próxima a propriedades deles.No noticiário o locutor diz que a única pista sobre o defunto era que ele dirigia uma camionete verde, a mesma em que a mulher misteriosa pegou carona.

Chegando na fazenda, os avos recebem a visita de um casal de amigo e seus quatro filhos, David e o filho do casal saem logo para averiguar a propriedade, eles acabam descobrindo um casebre e uma caixa contendo fogos de artifícios, eles soltam uma bomba em uma pequena lagoa e correm, pois a explosão foi enorme. David e seu amigo se separam no caminho, e chegando em casa o pavor do sonho que ele teve na noite anterior se tornar realidade quando ele vê os avos batendo na mulher misteriosa e em seguida amarrando-a, agora só resta David correr para procurar ajuda, já que os seus avos o viram quando esconderam o corpo.

Apesar do roteiro simples e sem apelar para o banho de sangue, o filme se desenrola de maneira satisfatória, e cria um bom suspense, quando torcemos para que David consiga avisar alguém do ocorrido, e tem algumas cenas de tirar o fôlego, um exemplo: quando David fica pendurado no parapeito da casa, mas na meia hora final o ritmo cai, não precisamos de muita massa cefálica para saber quem é a mulher que aparece e se torna vítima do casal de velhinhos, mas o filme tem algumas reviravoltas e um final que eu não esperava. Para uma tarde sem nenhuma pretensão, esse filme é ideal.
O filme foi lançado pela mesma Transvídeo, acho que a maioria dos filmes lançados no Brasil do Mastorakis foi lançada pela essa distribuidora, eu mesmo já achei seis.

domingo, 3 de junho de 2007

MUSAS: DANICA McKELLAR & JENNIFER CONNELY

DANICA McKELLAR:

DANICA McKELLAR nasceu no dia 03 de janeiro de 1975, eita! Sou um ano mais novo do que ela, na cidade de La Jolla, na Califórnia, descendentes de escoceses e portugueses, é nada! A atriz encantou o mundo como a doce, mas confusa Winnie Cooper, objeto de afeto do jovem Kevin Arnold, o ator Fred Savage, além de ser de um bocado de garotos que curtia a série, inclusive eu.

Aos 8 anos de idade, a família McKellar se mudou para Los Angeles, ela e sua irmã Crystal McKellar sempre fizeram disputas saudáveis para conseguirem papeis para comerciais, as duas eram alunas no Diane Hill Hardin Young Actors Space School, escola exclusiva para jovens talentos, pois começaram desde de cedo, ao se apresentarem com sua mãe.

Danica, além de vários comerciais que fizera estreou na telinha da tv em alguns episódios de "The Twilight Zone", segiram-se mais trabalho na tv, em alguns seriado e filmes, inclusive emprestando sua voz, para o desenho CAPITÃO PLANETA ("Captain Planet and the Planeteers"). Quando foi anunciado o interesse da CBS em fazer uma série que focava os problemas do amadurecimento de um jovem no seu dia a dia, Danica e Crystal foram às únicas escolhidas para viverem o papel da namoradinha do herói, os produtores escolheram Danica e sua irmã ficou com o papel de sua rival no seriado, Becky Slater.

A série Anos Incríveis foi produzida entre os anos de 1988 e 1993 nos Estados Unidos e dividida em 6 temporadas. No Brasil foi exibida de uma só vez entre 1994 e 1995 pela Tv Cultura (canal 2 de São Paulo), e mais tarde pelo Canal 21 (emissora pertencente à Tv Bandeirantes). Depois de muito tempo fora do ar, a Tv Cultura, atendendo a milhares de e-mails, incluiu a atração na sua grade de programação novamente. A série foi realmente um tremendo sucesso, tanto lá nos EUA e no resto do mundo.

Realmente, nos vimos a Danica crescer na tela de acordo com o seu personagem, e o seu primeiro beijo foi realmente aquele em que dava no ator Fred Savage.Muita gente se recorda do seriado, e os garotos procuravam as qualidades da Winnie em suas namoradas. Assim a série virou febre em nosso país

Mesmo ocupado com a série, Danica, não parou de estudar, ela é apaixonada pela matemática, desde os 12 anos, foi estudar sua disciplina favorita na Universidade da Califórnia, em 1994. Nesse período, Danica ajudou um professor a demonstrar um teorema conhecido hoje como Chayes-Mckellar-Winn. O trabalho diz respeito ao processo de percolação (distribuição de algo, por exemplo, o escoamento de um líquido por tubos interconectados ou um vírus espalhando-se por uma população) e trata da possibilidade de percolar por meio de uma rede quadriculada com determinados parâmetros (entre eles a temperatura e a "probabilidade de passagem", ou P). "O problema é determinar o valor mínimo de P para que seja possível, saindo de um ponto, ter uma chance diferente de zero de chegar em outro", define o físico Silvio Dahmen, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Imagine como exemplo uma rede de ruas que se cruzam, por onde circulam vários veículos sob determinadas regras. "A Danica e seus colegas provaram que, para esse modelo, se a probabilidade de chegar ao outro lado for diferente de zero para um tipo de objeto, então será assim para todos os outros", esclarece Dahmen. Ela se formou summa cum laude em 1998, na UCLA.

Isso mesmo galera, além de linda, maravilhosa e doce, ela também é super inteligente, e uma curiosidade, em seu site ele disponibiliza um e-mail, para ajudar a galera em trabalhos de matemática:

Quem quiser uma ajuda, peça a ela. math@danicamckellar.com.

Mesmo dando um duro danado na Universidade, Danica sempre participava de seriados e filme para tv, entre eles: "Babylon 5", "Walker, Texas Ranger", mas a paixão pela tv foi mais forte e ela deu um tempo em seus trabalhos escolares e partiu de vez, em 2000 para suas atividades no meio televisivos.

Participou de alguns episódios das aclamadas série dramática "The West Wing" e "NYPD Blue", "Strong Medicine", "Jack & Bobby,", "Eve,"e "NCIS, além de outras.E ela foi mais além, produziu, escreveu e dirigiu três filmes (o curta-metragem "Speachless",onde ganhou um premio no Hollywood Underground Film Festival em 2002 , "Broken" e "Talking in Your Sleep"), entre outros projetos, Fez a voz da Jubileu, no jogo X-Men Legends.


Em julho 2005 ela apareceu em um ensaio somente de lingerie para a revista Stuff Magazine, com direito a capa e tudo, olha o link ro ensaio :
http://www.stuffmagazine.com/cover_girls/girl.aspx?id=468

Ela preparou um filme que foi lançado na televisão americana chamado “Path of Destruction" [para o canal Sci-fi], e começará a filmar um novo filme chamado "Hack" em agosto. Eu também estou preparando um DVD de ioga e meditação que será lançado em meados de 2006.

E para saber mais sobre a doce DANICA McKELLAR é só entrarem eu seu site: http://www.danicamckellar.com/ E quem sabe ela não responde ao seu trabalho de matemática.


JENNIFER CONNELLY

Jennifer Lynn Connelly (Catskill Mountains, Nova Iorque, 12 de dezembro de 1972) é uma atriz estadunidense de ascendência irlandesa, polonesa, norueguesa e russa.

Filha de Gerard, um fabricante de roupas, e de Eileen, uma comerciante de antiguidades, Jennifer tem dois filhos: Kai, nascido em julho de 1997, filho de Jennifer com o fotógrafo David Dugan; e Stellan Bettany, nascido em 5 de agosto de 2003, do seu casamento com Paul Bettany.

Jennifer passou boa parte de sua infância em Brooklyn Heights, próximo à famosa ponte do Brooklyn. Durante quatro anos, ainda criança, morou em Woodstock (NY), com seus pais. De volta ao Brooklyn, estudou na Saint Ann School.

O pai tinha um amigo que trabalhava com publicidade. Então, aos dez anos de Jennifer, o amigo sugeriu aos pais que a levassem para fazer um teste para ser modelo. Logo depois a garota começou a aparecer em jornais e revistas, e em seguida começou a aparecer em comerciais para a televisão. Um diretor de elenco viu a menina, e a apresentou para Sergio Leone, que estava procurando uma garota dançarina para o filme Era uma vez na América (1984). Ainda em 1984, Jennifer apareceu na série de televisão inglesa "Tales of the Unexpected".

Seu primeiro filme foi Phenomena, de 1985. O filme foi um sucesso na Europa, mas mal foi distribuido nos Estados Unidos. Enquanto não podia apenas levar a carreira de atriz, Jennifer continuou trabalhando como modelo. Porém, quando seu talento dramático foi reconhecido, pôde dar um "chega pra lá" nas passarelas. E foi um alívio. "Sempre achei muito estranho ser modelo. Era muito tímida e não gostava que ficassem tirando fotos minhas".

Depois fez alguns outros filmes, mas sua primeira grande aparição foi em Labirinto, de 1986. Jennifer então foi estudar na famosa Universidade de Yale, mas dois anos mais tarde se transferiu para a Universidade de Stanford, para estudar Artes Dramáticas. Até hoje, não terminou o curso.

Depois de filmar Labirinto, Jennifer, que quase desapareceu, foi vista por Dennis Hopper em Some Girls. Impressionado com a Jennifer, ele a convidou para participar de Um local muito quente (1990), filme que também não fez sucesso nas bilheterias. Já Rocketeer, um ambicioso projeto da Touchstone, resgatou Connelly, que depois fez Construindo uma carreira (1991), O preço da paixão (1996) e Círculo de paixões (1997).

Em 1998, foi convidada pelo diretor Alex Proyas para fazer Cidade das sombras, um filme estranho, de ficção científica. O filme foi um sucesso e Jennifer ganhou um contrato com a Fox para fazer uma série de televisão "The $treet", em 2000. No mesmo ano, ela fez sua mais importante aparição, no polêmico e aclamado filme independente Requiém para um sonho. Logo em seguida, participou de Pollock. Em 2001 participou do filme Uma mente brilhante do diretor Ron Howard, onde atuou ao lado de Russell Crowe.

Enquanto não podia apenas levar a carreira de atriz, Jennifer continuou trabalhando como modelo. Porém, quando seu talento dramático foi reconhecido, pôde enfim se afastar das passarelas.

Sobre as cenas de sexo que eventualmente tem que fazer, a atriz diz encará-las com naturalidade. "Uma cena de amor é como qualquer outra cena, apesar do contato físico e você ficar imaginando onde colocar cada parte do seu corpo."

Curiosidades sobre a atriz

* Hobbies: desenhar, cavalos, filosofia e física quântica.
* Bandas favoritas: Pearl Jam, SoundGarden e Jesus Jones.
* Cores favoritas: azul cobalto, verde musgo e "tons de verde acinzentado, parecidos com a cor do mar".
* Ser mãe: "Acho que mudei mais como ser humano desde que tive Kai do que em qualquer outro período na minha vida. Foi um incrível acelerador para o meu amadurecimento. Comecei a questionar-me sobre tudo: como gasto meu tempo, como falo, que tipo de projetos devo me dedicar, como olhar para meu mundo. Sinto e vejo as coisas diferentemente."
* Clipes: Connelly participou do videoclipe "Union of the Snake", do Duran Duran, numa aparição quase despercebida. Já sua atuação em "I Drove All Night" causou certo burburinho pelas cenas feitas com Jason Priestley, um dos galãs do momento.
* Budismo: ocasionalmente usa a foto do Dalai Lama em um colar.